sábado, 25 de dezembro de 2010

Tenho uma cobra na horta

Sábado foi um dia soalheiro, a temperatura durante o dia aumentou para valores muito agradáveis. Fui visitar a horta, pus-me ao sol a observar a estufa, o crescimento lento dos alhos das cebolas e das alfaces, algo me chamou a atenção junto ao muro, SUSTO: Tenho Uma Cobra na Horta.

Quietinha, completamente estendida em cima de uma pedra ao sol, lá estava uma enorme cobra, sim enorme, porque para mim todos os repteis maiores que uma lagartixa são enormes, nojentos e assustadores.
Tirei as fotos que vêm abaixo. Enquanto fui e vim de casa buscar a máquina fotográfica ela não se mexeu nem um centímetro.

Mesmo sendo um bicho arrepiante, fiquei contente. Contente porque o ecossistema do meu quintal está com este réptil mais rico e diversificado, prova que o uso de fertilizantes biológicos e a não utilização de químicos e pesticidas resulta na manutenção dos ecossistemas, e assim tudo funciona naturalmente, a cobra come os ratos que se alimentam da horta e transmitem doenças, por sua vez é presa das aves de rapina e sacarrabos. Curiosamente, é frequente ver nesta zona uma ave de rapina, ainda não a consegui identificar, mas um dia irei tentar investigar.

Fiquei curioso e procurei na net o nome desta cobra, pela descrição e aspecto, parece-me que é uma cobra ferradura (Coluber hippocrepis). Tem este nome porque possui uma mancha na cabeça que se assemelha a uma ferradura. Descobri que é uma cobra muito vulgar em Portugal e que se alimenta de pequenos mamíferos e outros répteis e até mesmo pássaros. Parece que é um pouco agressiva, embora não seja venenosa. O termo certo é Aglifa por não ter dentes inoculadores de veneno, o que se aprende nesta net. Certo é que assim que me aproximei mais um pouco para a fotografar, ela escondeu-se logo.

Saibam mais sobre a cobra ferradura em
http://www.tapadademafra.pt/index.php?mod=articles&action=viewArticle&article_id=161&category_id=75
http://mundo_dos_repteis.no.comunidades.net/index.php?pagina=1052913007
http://curlygirl2.no.sapo.pt/repteis.htm


e algumas belas fotografias em
http://bioue.blogspot.com/2006_04_01_archive.html
http://br.olhares.com/cobra_de_ferradura_hemorrhois_hippocrepis_foto3526669.html
http://olhares.aeiou.pt/cobra_de_ferradura_grande_foto431713.html

Reparem nas fotografias, este exemplar deve ter pelo menos 1,5m de comprimento.


 Reparem como é comprida.



 Parece bem alimentada.


 Pormenor da cabeça.

 Outro pormenor da cabeça.

 Aqui parece ainda maior.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um viveiro dentro da estufa

Fiz um viveiro dentro da estufa.
Distribuí turfa sobre uma determinada área dentro da estufa, delimitei em pequenas áreas para que as culturas não se misturassem. Essa delimitação foi feita, imaginem, com uma caixa plástica de um estore do IKEA, do que eu me lembro de vez em quando.
Depois, em cada pequena érea distribuí cementes de Alface, Rucula (muito saborosa e rica em ferro, ideal para fazer saladas), Cebola, Cebolinho, Beterraba (dos melhores alimentos que se podem ingerir, rica em ferro, cálcio, potassio, fosforo e um sem número de vitaminas desde B1 até á C com a vantagem de ter 0% de gorduras), repolho, couve, etc. O sucesso não tem sido grande, tendo em conta que o tempo tem  estado muito frio e encoberto. Vejam as fotos.

Sementeira de Beterraba


Sementeira de Repolho

Sementeira de Cebolas

  Terei de esperar mais algumas semanas para que as plantas estjam prontas par transplantar.

Alfaces lisa e frisada

Alface lisa

Alface Frisada

Plantei umas alfces que comprei na Cooperativa Agricola de Loures. Passado 1 mês ainda não cresceram quase nada, culpa do sacana do tempo: chuva, tempo encoberto e muito frio. Mesmo dentro de estufa parece que ibernaram.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Amanha vou a horta

Amanha vou a' horta ver as alfaces, apanhar as ervas enquanto sao pequenas e teem pequena raiz.
Vou visitar o viveiro, ver se ja' existem vegetais para transplantar, alfaces, rucula ou beterraba.
Ver se os morangueiros ja teem morangos a rebentar.
Agora e' noite, esperemos por amanha.
Prometo fotografias, apare,cam.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Construí uma estufa

Não seria uma horta experimental, se não tivesse uma estufa.
Andei a informar-me sobre esta tecnologia.
Procurei processos de construção, tipo de plastico, orientação solar.
Como o objectivo era o de experimentar, e concluir se era mesmo vantajoso cultivar vegetais e outras espécies nestes locais abrigados, cheguei a uma solução de compromisso, o custo reduzido e o espaço disponivel para as ditas "experiências".


Estufa aberta

Coloquei dois conjuntos de barrotes paralelos distanciados de aproximadamnete 1,2 metros, fiz 4 buracos distanciados de 90 Cm em ambos os barrotes, cortei 4 varões de eliaço 6mm e enfiei as pontas dos varões nos buracos, por fim tapei a estrurura com plastico transparente e 6x2metros. Num dos bordos preguei o plastico aos barrotes para que o vento não o levantasse, no outro bordo não o prequei, desta forma não teria hipotese de "visitar" as culturas sem o despregar, neste procesos de pregar e despregar, estragaria o plastico em pouco tempo, optei então por colocar pesos neste bordo assim como nos topos.  

Finalmente os alhos começam a nascer

Este ano decidi experimentra fazer uma cultura de alhos. Alho comum, vulgar, daqueles que se metem nos refugados e bacalhau, que pegam 2 dias o cheiro aos dedos e quando mastigados provocam álito a lavrador. Esses mesmos.
Passei pelo Lidl e comprei 2 saquinhos de alhos, cada um tinha 5 cabelas, cada cabeça aproximadamente 8 dentes. Contas rápidas: 80 dentes de alho ao todo.
Cavei um talhão, penso que é assim que se chama a um pedaço de terreno, nem pequeno nem grande. Enxada em riste, fui abrindo uns regos e pondo os dentes de alho com o bico virado para cima (ouvi dizer que se os bicos ficarem para baixo, os alhos não nascem). Com a terra que retirava da abertura de um rego, tapava os alhos cemiados no rego anterior.
No final ficou um talhão bem lisinho.
Depois esperei, esperei, esperei e quando quase desespráva, quase um mês depois começou-se  a vislumbrar qualquer coisa.
Vejam a imagem.
Daqui a 3 meses ou menos, vou ter uma grande colheita. Vou entrança-los e vende-los na feira da Malveira.

Brincadeira, são para consumo proprio!